Oiii genteee!!! Tudo bem com vocês?
Hoje o livro abordado, é considerado muito importante para o direito, inclusive o autor, também considerado o principal representante do iluminismo penal, "Dos delitos e das penas", de Cesare Beccaria.
Título: Dos delitos e das penas
Autor: Cesare Beccaria
Páginas: 128
Editora: Edipro
Edição: 2ª
Ano: 2015
Idioma: Português
Este livro, "Dos delitos e das penas", foi escrito por Cesare Bonesana, marquês de Beccaria, que nasceu em Milão, no ano de 1738, considerado o principal representante do iluminismo penal, por seus penamentos humanistas e de certa forma, avançados para sua época.
Beccaria já começa afirmando em sua obra, que na história, as leis sempre foram criadas para beneficiarem apenas um grupo, e se encontrará no coração humano, os princípios fundamentais do verdadeiro direito do soberano punir os delitos. Diz ainda, que as leis foram condições que os homens se uniram em sociedade, e que as penas as quais excedem a necessidade de conservar o depósito da saúde pública, são injustas por natureza.
O autor discorre também, sobre a interpretação das leis, afirmando que os julgadores não podem fazer a interpretação das leis, pela própria razão de não serem legisladores. E que prisões feitas pelo livre-arbítrio dos magistrados, é uma injustiça. Afirma também, que existem provas perfeitas e imperfeitas, e quanto maior interdependência das mesmas, maior é a probabilidade de o fato ser real, pois a falsidade de uma não interfere na outra.
Alguns temas polêmicos são tratados na obra, como a tortura, que antigamente era muito comum ser usada, principalmente para fazer o réu confessar um crime, que poderia não ter cometido. E ainda, sobre a pena de morte, a qual considera injusta, que nunca mudou nenhum homem.
Para mim foi incrível a forma de escrita do autor, principalmente se tratando de algo mais antigo, não tive dificuldade com palavras ou termos. Confesso que achei um pouco cansativa a leitura apesar de ter poucas páginas, mas valeu super a pena, já que pude conhecer e concordar a visão de um autor tão importante.
Este é um livro muito interessante, principalmente para juristas, porém, é algo que toda sociedade deveria conhecer, por se tratar de interesses de todos. Então o recomendo para todos!
Título: Dos delitos e das penas
Autor: Cesare Beccaria
Páginas: 128
Editora: Edipro
Edição: 2ª
Ano: 2015
Idioma: Português
"Desde a sua primeira edição, em 1764, 'Dos Delitos e das Penas' provocou (e continua provocando) as mais intensas polêmicas, devido principalmente ao seu embasamento francamente humanista. Os temas aqui discutidos - pena de morte, acusações secretas, prisão, torturas, roubo, contrabando, entre outros - continuam despertando o interesse de profissionais, pesquisadores e estudiosos, tornando esta obra, hoje clássica, uma permanente e profícua fonte de inspiração e reflexão para todos os que se preocupam com os Direitos Humanos.A presente obra constitui-se num tratado que impulsionou grandes modificações no direito penal internacional e também nas Constituições brasileiras, cuja influência encontra-se presente nos princípios da anterioridade, da legalidade, da responsabilidade pessoal, da irretroatividade da lei penal, da presunção de inocência, da proporcionalidade da pena, entre outros. A intensa comoção instaurada a partir da sua publicação permanece viva a inspirar reflexões e o constante repensar de todos aqueles que se ocupam da solidificação do respeito aos Direitos humanos."
Este livro, "Dos delitos e das penas", foi escrito por Cesare Bonesana, marquês de Beccaria, que nasceu em Milão, no ano de 1738, considerado o principal representante do iluminismo penal, por seus penamentos humanistas e de certa forma, avançados para sua época.
Beccaria já começa afirmando em sua obra, que na história, as leis sempre foram criadas para beneficiarem apenas um grupo, e se encontrará no coração humano, os princípios fundamentais do verdadeiro direito do soberano punir os delitos. Diz ainda, que as leis foram condições que os homens se uniram em sociedade, e que as penas as quais excedem a necessidade de conservar o depósito da saúde pública, são injustas por natureza.
O autor discorre também, sobre a interpretação das leis, afirmando que os julgadores não podem fazer a interpretação das leis, pela própria razão de não serem legisladores. E que prisões feitas pelo livre-arbítrio dos magistrados, é uma injustiça. Afirma também, que existem provas perfeitas e imperfeitas, e quanto maior interdependência das mesmas, maior é a probabilidade de o fato ser real, pois a falsidade de uma não interfere na outra.
Alguns temas polêmicos são tratados na obra, como a tortura, que antigamente era muito comum ser usada, principalmente para fazer o réu confessar um crime, que poderia não ter cometido. E ainda, sobre a pena de morte, a qual considera injusta, que nunca mudou nenhum homem.
Para mim foi incrível a forma de escrita do autor, principalmente se tratando de algo mais antigo, não tive dificuldade com palavras ou termos. Confesso que achei um pouco cansativa a leitura apesar de ter poucas páginas, mas valeu super a pena, já que pude conhecer e concordar a visão de um autor tão importante.
Este é um livro muito interessante, principalmente para juristas, porém, é algo que toda sociedade deveria conhecer, por se tratar de interesses de todos. Então o recomendo para todos!
Um grande beijo, K. R. G.
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Obrigada pela ajuda, mas "pra mim" é só em final de frase...
ResponderExcluirPor nada! Mas "Para mim" não pode ser usado antes de verbo. Na minha resenha não foi colocado, acho que você se equivocou!
ExcluirA pessoa está se referindo ao trecho "Para mim foi incrível a forma de escrita do autor", que é uma frase invertida, que seria " foi incrível a forma de escrita do autor, para mim". Nao está errado
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